A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reforçou recentemente a urgência em viabilizar os US$1,3 trilhão anuais prometidos para ações climáticas globais, valor que foi estabelecido como meta durante as edições anteriores da COP (Conferência das Partes). A declaração foi feita após uma reunião com ministros do Meio Ambiente dos países do BRICS, destacando a necessidade de compromissos financeiros mais robustos por parte das nações desenvolvidas.
Durante a última COP, os países ricos indicaram apenas US$ 300 bilhões, valor considerado insuficiente diante da magnitude dos desafios climáticos. Marina enfatizou que a obtenção do montante integral é uma obrigação coletiva: “Não tem como não nos planejarmos para aquilo que é essencial para as nossas vidas”.
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Outro ponto central da discussão é a entrega das NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas), que definem as metas de cada país para redução de emissões e transição energética. Até agora, apenas o Brasil e os Emirados Árabes, entre os países do BRICS, entregaram seus compromissos atualizados. A expectativa é que todos os países apresentem suas metas até setembro, com destaque para as nações europeias, que ainda não o fizeram.
O Brasil se destaca ao impulsionar ações concretas como a meta de zerar o desmatamento até 2030 e ao incentivar outros países a contabilizarem seus investimentos em mitigação climática. A pressão sobre as grandes economias é essencial para que a COP30 avance com resultados reais e ações efetivas.
Fonte: oglobo
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